quarta-feira, março 13, 2013

terça-feira, fevereiro 26, 2013

WASD.pt - ARTIGOS E JOGOS


Desde o início deste ano que entrei como colaborador para o site WASD. Estou a escrever maioritariamente artigos sobre a indústria de videojogos. Até agora, já escrevi os seguintes artigos: "Free to Play", o futuro?; A imersão nos videojogos.  





























WASD é um site português que se foca na indústria dos videojogos. Um projeto novo, com uma equipa pequena mas motivada. Dedicada principalmente à critica de jogos e artigos da indústria.

Num futuro próximo, espero escrever críticas/revisões de jogos recentes :).

sexta-feira, fevereiro 08, 2013

DE VOLTA AO PASSADO

Adoro a sensação de encontrar um jogo que me agrade, antigo ou até mesmo atual que pouco foi falado ou criticado pela indústria. Adoro, simplesmente. Sinto que são aqueles jogos que pretendiam ser mais, diferentes, mas acabaram esquecidos pelo mundo.

Este risco que as grandes empresas tomam é cada vez menor, mesmo havendo mais pessoas envolvidas na indústria e mais pequenas empresas a tentar crescer. A década passada, a década dos zeros, viu nascer muitos bons jogos mas o risco, contudo, foi diminuindo. Vemos muitas sequelas, prequelas, eles e elas, todos iguais. O risco reduz-se, sim, é verdade, mas... nós, jogadores, precisamos de originalidade.

Hoje procuro também muito por jogos de outras gerações, jogos que iniciaram tudo e até aqueles que pouco foram falados mas que são verdadeiros marcos na história. Como o Earthbound, para a SNES, ou o Phantasy Star IV, para a Mega Drive, como exemplos. O retro é hoje moda, é lindo, sim, adoro. Porém, digamos, a coisa repete-se e a originalidade mantém-se à deriva. É arriscado sair da caixa, pois pode não resultar e todos acabam na rua, sem emprego. Não quero isto.

Os designers independentes são agora o barco de salvamento. Não dão justificações a qualquer capitalismo, logo assim, alguns, nem todos :|, acabam por nos dar as tais pérolas que brilham originalidade. Experimentem ser comandantes em FTL, serem um novo - bem novo - Mário em Super Meat Boy. Não precisam daquele grafismo hiper realista que brilha sem sentido. O realismo gráfico dos jogos A A A (os grandes) é ruidosamente real. Nem precisamos de imaginar onde estamos. Menos gráficos = mais imaginação necessária. E é ai que quero estar – imaginar mais do que me mostram. É como ler um livro. Mas isto é outra conversa.

quarta-feira, dezembro 14, 2011

CITY ON

City ON, nome difícil de nascer. No início era para ser Power Grid, depois EnerCity mas, já perto do fim, acabou por ser City ON - a cidade que precisa de ser ligada, respondendo às necessidades da populaça.



City ON é um jogo sobre energia. Somos um Agente EDP que, com a ajuda de outro Agente - o Agente Tomás, descuidado e trapalhão - temos que terminar uma agenda de eficiência energética para a cidade. Para isso é necessário construir estruturas energéticas de forma a reunir mais energia. Sim, a energia, aqui, é também a nossa moeda.

Contudo as estruturas que nos dão mais energia são aquelas que, também, mais poluem e com mais poluição menos satisfação! Para não acabar em game over, temos que fazer research e descobrir estruturas renováveis que nos ajudem a terminar o objectivo sem poluir a cidade.

Paralelamente a este modo de estratégia, também temos, por vezes, algumas missões por fazer na cidade. Aqui passamos para o modo de aventura, onde vamos ajudar o Agente Tomás (o tal meio descuidado) a resolver alguns problemas energéticos - como mudar lâmpadas ou, até, encontrar o responsável por um Blackout!

Complicado? Sim, é. Mas muito desafiante. Tentem terminar o jogo em menos turnos possíveis para ficar em primeiro no Score. O meu é 100 turnos!

City ON foi o meu primeiro jogo como Game Designer. Difícil de nascer, mais complicado ainda de conceber. No entanto é o meu primeiro jogo de muitos que espero continuar a fazer.


Onde jogar? City ON

sábado, outubro 23, 2010

PLANETA BES

Há exatamente um ano a empresa de jogos Biodroid começou a trabalhar num novo project - Planeta BES - um jogo para a web, tendo em vista a divulgação dos valores da sustentabilidade defendidos pelo Banco Espírito Santo. Eu fiz parte da equipa como artista 3D e, posteriormente, como Level Designer. 



O jogo foi lançado há dias e podem joga-lo gratuitamente. No jogo somos um viajante que visita o Planeta BES. Aqui temos que explorar e descobrir todas as espécies Fauna/Flora do Planeta e concluir todos os mini jogos da Casa BES, acumulando, assim, Pontos BES. Ao obter Pontos, o jogador habilita-se a ganhar vários prémios que o BES tem para oferecer.

A Biodroid é uma empresa de jogos que se direciona para dois mercados: jogos para consolas e Advertgames para empresas. Os jogos feitos para as empresas são sempre desenvolvidos tendo em vista uma nova forma de publicitar as marcas. E foi nesta nova forma de publicidade interativa que o jogo Planeta BES foi pensado.

Estou muito contente e orgulhoso, pois o Planeta BES é o primeiro jogo no qual estive envolvido e o primeiro do género feito em Portugal.

Espero que GOSTEM!



BES
http://www.bes.pt/sitebes/cms.aspx?plg=69716BC5-18BA-4250-A443-D2D0BDD7EC32

segunda-feira, julho 05, 2010

TEXTURAS/MATERIAIS DOS HOTWHEELS

As quatro imagens que se seguem são referentes aos quatro carros do Jantes em Brasa. Todos estes carros utilizam um material que permite a utilização de 3 texturas - 1) Diffuse Map, um mapeamento para a cor e forma do carro; 2) Bump Map, este mapeamento simula os relevos existentes no carro e a respectiva especularidade; e o 3) Reflection Map, um mapeamento mais complexo que simula, por sua vez, a reflexão do ambiente, neste caso do autódromo.































sexta-feira, julho 02, 2010

JANTES EM BRASA (2)



Há dois meses a Biodroid foi convidada pelo Museu da Comunicação a expor um jogo na exposição Future Labs 2.0, que está a decorrer no Museu até 2011. A ideia inicial foi simples - criar um jogo que proporcione 5 minutos de divertimento, com possibilidade de multijogador e tendo em vista o público-alvo mais jovem. Partindo deste pressuposto, aproveitamos um modelo 3D antigo do Autódromo do Algarve que fiz no meu estágio na Biodroid e decidimos fazer um jogo de automóveis HotWheels. Este género de jogo é perfeito para o contexto, pois pode ser jogado a dois e, à partida, permite liberdade de pensamento em termos criativos.





















Jantes em Brasa tem quatro HotWheels originais à escolha. Na figura em cima podem verificar os respectivos carros – o Formiga Avalanche, o Garanhão do Asfalto, o Furão das Neves e o Perdigueiro dos Infernos.

A equipa de desenvolvimento dividiu-se por Artistas e Progamadores. Os primeiros, os artistas, foram: Paulo Duarte, Tiago Baginha, Gabriel Envagelista e Filipe Teixeira, e os segundos, os programadores, foram: Chris Kirby, Hugo Rodrigues e Rui Sobral. O produtor responsável foi Ricardo Flores. O jogo foi desenvolvido no motor de jogo Unity, com recurso à linguagem c#. Toda a geometria 3D foi produzida nos programas Blender e Softimage e as texturas e imagens foram editadas e produzidas no Adobe Photoshop CS3.

Este jogo tem dois propósitos muito específicos - ser divertido num curto espaço-tempo e dar a conhecer o que de melhor se faz na Biodroid. Espero que visitem a exposição e experimentem o jogo mais um amigo ou familiar. Estou ansioso por termos uma versão WEB de forma a publicá-la directamente no Blogue.